Quilombolas

O Artigo nos leva a um estudo da origem do termoQuilombola, passando pelo surgimento dos mesmos até os dias de hoje, citando seus direitos desde a época até o reconhecimento dos mesmos pela Constituição de 1988.
No período Imperial e Colonial no Brasil, existia grande repreensão aos negros aquilombados, pois pela visão legal na época, as fugas eram consideradas crimes com penalização, conforme é citado pelo autor parte do regimento dos Capitães-Do-Mato “ Pelos negros que forem presos em quilombos formados distantes de povoação onde estejam acima de quatro negros, com ranchos, pilões, e de modo de ao conservarem, haverão para cada negro destes 20 oitavas de ouro” (Guimarães,1988:31).
Após desaparecer em 1889, o termo Quilombo voltou a ser citado na constituição de 1988, , sendo caracterizados como “Remanescentes”.Durante este período, não havia qualquer reconhecimento aos quilombos, sendo que os mesmos continuaram sendo tratados como fugitivos. Um dos Líderes Quilombolas do Maranhão, Ivo Fonseca, cita que a Constituição de 1988, com o reconhecimento dos Quilombolas, trouxe uma reversão no histórico do não reconhecimento de cidadania da população negra, em particular, dos quilombolas, com o reconhecimento do Brasil como um País plurietnico.
A Grande Luta atualmente da comunidade quilombola é pelo reconhecimento de seus costumes e sua identidade, reconhecimento que seria o ponto de partida para que seus direitos sejam garantidos e respeitados.
O Artigo nos mostra que, além de sua Cultura, os Quilombolas possuem uma forte ligação por laços sanguíneos e ideais de experiências, devido a discriminação existente desde sempre, juntamente com sua luta por seus direitos, para que os mesmos sejam respeitados, os torna uma Sociedade Nacional.
A Luta dos Quilombolas se dá através de organizações, como por exemplo a CONAQ (Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas), que teve grande participação na construção do texto legal do Decreto 4887/2003, que regulamenta o