Quilhenhentismo

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TAQuinhentismo

no Brasil[1]
Colégio Objetivo
Época literária em que os textos possuem cunho informativo e se apresentam como prolongamento da literatura de viagens, gênero largamente cultivado em Portugal e em toda Europa.
A literatura informativa descreve a nova terra descoberta (Brasil), seus habitantes, sua beleza natural. Também documenta as intenções do colonizador: conquistar, explorar, apresar escravos sob o disfarce da difusão do Cristianismo.
Os escritos decorrentes das viagens de reconhecimento são simples relatórios destinados a Coroa Portuguesa reportando as possibilidades de exploração e colonização. Expressam muitas vezes uma visão paradisíaca em razão do deslumbramento do europeu diante da exuberante beleza tropical. No Quinhentismo distinguimos quatro tipos de textos:
1. TEXTOS INFORMATIVOS: Visam a descrição da terra e do selvagem [2]. Temos como exemplos de escritores Pero Vaz de Caminha e Pero Lopes de Souza.
Citamos aqui a Carta de Pero Vaz de Caminha [3] ao rei D. Emanuel sobre o Descobrimento do Brasil. Trata-se de um dos mais importantes textos informativos do Quinhentismo. Foi escrita sob forma de um diário de bordo datada de 1º de maio de 1500. Os pontos mais importantes desta carta são a simpatia pela terra e pelo índio. 2. TEXTOS PROPAGANDÍSTICOS: Adicionam ao propósito informativo a intenção de atrair colonos e investimentos para a nova terra.
3. TEXTOS CATEQUÉTICOS: Unem o propósito de conversão dos índios à preservação dos costumes e da moral ibérico-jesuíticos. Como principais escritores deste estilo temos Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Fernão Cardim. Obra de Cândido Portinari, óleo sobre madeira, 0,56 x 0,46, acervo do Banco Itaú
O Padre José de Anchieta é visto como a maior vocação literária que viveu no Brasil Quinhentista, apesar de sua obra ter caráter utilitário, didático e moralizante. Escreveu várias poesias em latim, castelhano, português, tupi e multilingues. Também escreveu oito autos entre

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