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A realização em solo brasileiro da Copa do Mundo, em 2014, e da Olimpíada, dois anos depois, traz um desafio, mas também oportunidades para o país - como mostrou reportagem recente de VEJA acerca dos Jogos Olímpicos. O país precisa, por exemplo, investir seriamente em sua infraestrutura, o que vai repercutir na economia nacional. Alem disso, postos de trabalho serão criados, já que os eventos mobilizam dezenas de setores, como a indústria de brinquedos, brindes, vestuário, decoração e alimentos, além de todo tipo de serviços. Segundo especialistas ouvidos por VEJA.com, as empresas de todo tamanho e até o brasileiro comum também pode faturar com os eventos. Mas é preciso tomar cuidados: deve-se planejar muito bem o investimento, pensando não apenas na Copa ou na Olimpíada, mas a longo prazo.
"A oportunidade será de fato fantástica, mas os negócios criados para esses eventos não podem durar só até 2016", avalia Daniel Correa, coordenador do Núcleo de Empreendedorismo do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). "Gasta-se muito para abrir um negócio, e o retorno não e tão rápido: o ideal é pensar em algo que sobreviva às competições". Correa adverte ainda que a briga entre empreendedores por um lugar ao sol na Copa e na Olimpíada será grande.
Só deve pensar exclusivamente nos dois eventos quem já tem um negócio aberto e que queira vender um serviço exclusivo durante o período. Nesse caso, o trabalho seria sazonal e produziria um faturamento extra. O empresário de brindes, por exemplo, terá duas frentes: poderá fornecer itens para as lojas, que serão os pontos de vendas, ou tratar diretamente com o público final. "Para isso, é preciso ter estrutura e realizar investimentos, o que exige, mais uma vez, planejamento", diz Correa.
Trabalho - Além das pessoas jurídicas, as físicas também devem ver as chances de trabalho crescerem. De saída, isso significa mais oportunidades nos ramos de turismo e cultura -