Quem sou eu

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Quem sou eu?

Quem sou eu? Eu, quem? Tão estranha é a nossa existência. Poderei dizer que sou um ser humano. Mas o que é um ser humano?
Deixando-nos de filosofias e começando sim a estudar integralmente o ser humano, sabemos que a sua especificidade se encontra relacionada com a genética, com o cérebro, com a cultura e sobretudo com a história pessoal. O Eu é determinado primeiramente biologicamente através dos genes (que contêm informações genéticas relativas a uma determinada característica), cromossomas (estruturas existentes no núcleo das células que contêm o DNA e proteínas) e DNA (onde estão registadas todas as informações sobre o funcionamento a célula) fornecido pelos nossos progenitores à nascença. Assim, começamos por ter um genótipo que posteriormente determina o nosso fenótipo. Que depois nos fornece a nossa ontogénese (desenvolvimento individual) que mais tarde determina a filogénese (desenvolvimento da espécie). É importante referir que temos um programa genético aberto, o que faz com que não apresentemos as nossas capacidades e competência desenvolvidas (prematuridade) e tenhamos um longo período de infância e aprendizagem (neotenia), para podermos desta forma adquirir inúmeras vantagens adaptativas (adaptamo-nos às alterações, somos únicos e irrepetíveis).
Quanto ao cérebro, este órgão enigmático, que detém os maiores mistérios alguma vez desvendados, também faz parte deste puzzle que é o eu. Este, é constituído pela Espinal Medula e pelo encéfalo mais os neurónios que comunicam entre si através de uma ligação funcional - sinapse. É devido à sua especialização funcional (lateralização hemisférica, em que o hemisfério direito apesar de ter as suas funções comunica com o esquerdo, complementando deste modo o seu funcionamento) à integração sistémica, que faz com que o cérebro funcione como um todo, às áreas diversificadas (pré-frontais responsáveis pela nossa memória, personalidade, reflexão, consciência, decisão; as áreas temporais,

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