Quantitativa

1. Introdução
Ainda que, em relação a outros instrumentos mais sofisticados, a balança não se constitua em um instrumento de primeiro plano num laboratório moderno, ela tem uma descendência que remonta de épocas além das quais pouco se conhece. Já os antigos egípcios, por volta de 3000 anos atrás, usavam balanças no comércio e em seus rituais místicos. 1
Figura 1: Balança usada pelos egípcios há 3000 anos

Retrocedendo-se no tempo vê-se que história da balança é realmente a própria história de seus fulcros e de seus braços, já que as primeiras balanças consistiam de uma barra suspensa, pelo ponto médio, por uma corda. As massas a serem comparadas eram simplesmente penduradas por cordas fixadas nos extremos da barra transversal. 1
Estas balanças grosseiras foram utilizadas por muito tempo, porém a utilização deste instrumento numa forma adequada e digna de confiança para trabalhos de precisão ocorreu somente no século dezoito, quando Antonie Lavoisier reconheceu a necessidade da precisão nas pesagens para um melhor entendimento do comportamento da matéria. 1
Idealmente, os fulcros ou pontos de apoio de uma balança deveriam ser livres de qualquer atrito e seus braços e acessórios deveriam ser infinitamente leves, o que não ocorre na prática. 1
Dentro dos importantes requisitos para qualquer instrumento de medida, deve-se incluir a sensibilidade e exatidão. No caso da balança analítica a exatidão depende da qualidade do conjunto de pesos disponíveis. Uma balança será de pouca utilidade se não apresentar uma boa precisão e sensibilidade. 3
Muitas tentativas foram feitas com o intuito de tentar construir balanças com um prato, porém até algum tempo atrás as balanças de precisão se enquadravam quase que inteiramente dentro de uma variedade de balanças de dois pratos, em concordância com o fato de que o termo balança, por si só, implica o uso de dois pratos. 1
As balanças de substituição modernas tornaram-se modernas somente em 1946 quando Erhart Mettler