Quando a liberdade de expressão dança
Por muitas décadas o professor foi visto como o “centro” da escola. Apenas o professor levava as informações aos alunos e os alunos apenas ouviam; não havia uma troca de informações entre professor e aluno. Isso ainda ocorre em escolas que seguem as tendências tradicionais de ensino, mas em outras tendências, como o construtivismo, o professor é visto como um mediador, um incentivador que ajuda o aluno a construir o conhecimento; há uma troca de informações entre eles, sendo que o professor deixa de ser apenas um expositor de informações. Nesta tendência de ensino/aprendizagem, surge uma escola onde os alunos têm liberdades e limites, num espaço onde eles escolhem o que desejam aprender e os professores buscam meios de fazê-los se interessar por aquilo que eles precisam aprender. Ao invés de parecer que o professor não tem função, encontramos autores que justificam tal tendência. Dando atenção a um deles, confirmamos que
é óbvio que o professor enquanto organizador permanece indispensável no sentido de criar as situações e de arquitetar os projetos iniciais que introduzam os problemas significativos à criança. Em segundo lugar, ele é necessário para proporcionar contra-exemplos que forcem a reflexão e a reconsideração das soluções rápidas. O que é desejado é que o professor deixe de ser um expositor satisfeito em transmitir soluções prontas; o seu papel deveria ser aquele de um mentor, estimulando a iniciativa e a pesquisa. (WADSWORTH, 2003, p.13).
Segundo Piaget (2002), a aprendizagem também é uma construção de conhecimento, pois tal autor acredita que as crianças são capazes de construir novas estratégias e, para que isso aconteça, o melhor desenvolvimento dessa construção de conhecimento, que é constante, a criança necessita de maior autonomia. Essa construção da autonomia envolve o aprender a não precisar tanto do adulto, além de também poder ensinar aos menores o que já se conhece. Essa construção de conhecimento e