qualidade vida
Sob a percepção do trabalhador, o artigo apresenta pesquisas realizadas por membros do Grupo de Estudos e Pesquisas em Ergonomia Aplicada ao Setor Público (ErgoPublic), do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, no período entre 2005 e 2010, no qual percebeu-se que os pensamentos e expectativas se diferem da visão das empresas, não associam a QVT ao “cardápio” de atividades disponibilizadas pelas organizações, mas associam benefícios relativos aos fatores: condições de trabalho (posto de trabalho adequado); organização das atividades do trabalho (atividades sem sobrecarga); relações sociais no trabalho (relações de trabalho com a chefia e colegas); reconhecimento e crescimento profissional (percepção e reconhecimento de seu trabalho); elo trabalho-vida social (os benefícios do trabalho para a sociedade).
Os autores do artigo se propuseram examinar duas perspectivas distintas de abordagem de qualidade de vida no trabalho. Na visão das empresas (ótica da restauração corpo-mente), o indivíduo é um instrumento de produção, gera lucro, e o objetivo da QVT é eliminar o mal-estar e alavancar a produtividade, atuando através de diversas atividades que geralmente são definidas por um consultor externo a organização. Na visão dos trabalhadores, o indivíduo é sócio-histórico, a QVT agregada ao trabalho promove desenvolvimento pessoal, profissional e social,