qualidade de vida

Qualidade de vida no trabalho

A qualidade de vida nas organizações tem seu fundamento na diversidade das diferenças humanas e diferenças individuais dos valores pessoais e o grau de importância que cada trabalhador dá as suas necessidades (QUIRINO; XAVIER apud FERNANDES, 1996). E no meio rural não é desigual das cidades, porque as pessoas têm necessidades fisiológicas, psicológicas como de auto realização, o que pode diversificar é o grau de importância de cada uma dessas necessidades para o indivíduo. Essa subordinação do consumo, segundo Capra (1989) está mudando os hábitos de vida das pessoas que modificam suas necessidades constantemente, o que os têm levado a trabalhar cada vez mais para obter o que desejam. O homem aparenta ter perdido sua identidade, as pessoas não são o que pensam ou o que fazem, mas o que possuem ou vestem, simplesmente a imagem que vendem para as demais pessoas. Esta anástrofe de valores leva a problemas físicos e psíquicos que assolam a sociedade atual, com grande consumo de drogas, câncer, esquizofrenia, depressão, suicídios, deterioração da sociedade, distúrbios de comportamento, entre outros. A Qualidade de Vida rural está ligada às formas de produção e a percepção dos agricultores na execução do seu trabalho. Até então muitos agricultores efetuam os processos como seus pais faziam e que aprenderam com seus avós, mas o mundo mudou, as técnicas de produção evoluíram para aumentar a produtividade devido ao crescimento da demanda.

Segundo MARRAS, 2010 enquanto as organizações preocupam – se em ser mais competitivas e ter maior participação no mercado com menos custos, os colaboradores buscam no interior das empresas onde trabalham a compensação do estresse causado pela busca frenética de resultados.

Ferreira, Silveira e Garcia (2001) relacionam a Qualidade de Vida rural ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) comparado com o perfil socioeconômico da região. De um modo geral as regiões que apresentam os