Qualidade de Serviços Prestados
A inseminação intrauterina ou inseminação artificial, utiliza-se em casos em que os espermatozóides não conseguem atingir astrompas. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozóides previamente recolhidos e processados com a selecção dos espermatozóides morfologicamente mais normais e móveis.
A inseminação intrauterina (IIU) foi introduzida em Portugal, em 1985, no Porto. Esta inseminação pode efectuar-se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um doador. Os critérios de selecção dos doadores são rigorosos, baseados em diversos exames relativos ao estado de saúde e da qualidade dos espermatozóides.
Os espermatozóides podem ser crioconservados, permitindo organizar bancos de esperma nos hospitais e clínicas, para posterior utilização. A técnica de crioconservação implica diversas etapas.
Primeiramente adiciona-se um crioprotector e em seguida os espermatozóides são imersos e guardados em criotubos a - 196 °C, em azoto líquido. Cada tubo contém a quantidade necessária de espermatozóides para a inseminação. A crioconservação de espermatozóides é também efectuada em caso de ocorrerem problemas graves de saúde, com intervenções cirúrgicas, quimioterapia e radioterapia, que podem afectar a produção de espermatozóides do homem.
Como é feita a inseminação artificial?
Primeiramente homem terá que coletar uma porção de sêmen em casa ou no laboratório por meio de masturbação. As amostras são selecionadas em laboratório, separando os espermatozoides de acordo com sua mobilidade e retirando células imaturas e restos celulares. O espermatozoide também pode ser obtido em um banco de sêmen, caso a doação seja necessária. Quanto à mulher, poderá tomar medicamentos para indução da ovulação (utilizados no coito programado), que podem ser via oral ou via subcutânea