Qual a relevância da análise crítica acerca do "mundo do trabalho" na prática do serviço social
Dentro deste contexto de incertezas, surge como solução a “teoria” da suspeição generalizada, como fala Chalhoub (1996), que foi uma estratégia de repressão contínua fora dos limites da unidade produtiva, onde o poder público e suas instituições específicas passaram a controlar os trabalhadores egressos do cativeiro, através da carteira de trabalho, carteira de identidade e polícia, sendo que o individuo que ficasse ocioso, não tivesse uma ocupação, um trabalho, era considerado, preguiçoso, malandro e oferecia perigo à população, sendo assim, eram perseguidos pelas autoridades.
Segundo Marx e Engels (1998), A sociedade burguesa moderna, que surgiu do que sobrou da sociedade feudal, não abandonou os antagonismos das classes. Criou novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta no lugar das antigas. Como afirma Behring (2008:14):
“Em geral, é reconhecido que a existência de políticas sociais, é um fenômeno associado à constituição da sociedade burguesa, ou seja, do específico modo capitalista de produzir e reproduzir-se. Evidentemente que não desde seus primórdios, mas quando se tem um reconhecimento da questão social inerentes às relações sociais nesse modo de produção, vis à vis ao momento em que os trabalhadores assumem um papel político e até revolucionário.”
Sendo assim é possível observar, nesse contexto histórico a importância do trabalho em nossa sociedade, trabalho esse que causa sofrimento seja pelo trabalho alienado ou pela falta de trabalho, o indivíduo é valorizado em nossa sociedade capitalista pelos bens que possua, por determinado cargo que ocupa,