QUAL A MELHOR ABORDAGEM PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES

QUAL A MELHOR ABORDAGEM PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES
Matheus Fernandes Viola O reconhecimento do aumento crescente de espécies em extinção e a falta de financiamento esta influenciando no planejamento de métodos e estratégias de conservação por organizações governamentais e não governamentais (Groves, et al., 2002). Uma das abordagens mais usadas é a identificação e conservação dos Hotspots de biodiversidade, que se referem à áreas com altas concentrações de espécies endêmicas e que experimentaram uma perda de habitat superior ou igual a 70 % (Myers, 1988; Myers et al., 2000). Em varios países, além da presença dos Hotspots, as legislações de conservação enfocam a proteção da biodiversidade através da identificação de espécies ameaçadas e produção de planos de conservação que focam na proteção do habitat e à proibição de ações antrópicas que estão causando o declínio desta espécie e a possível redução da biodiversidade ( Bressan et al., 2009.; Brandon et al., 2005.; DeWeerdt, 2002). Ambos os métodos citados acima necessitam de uma delimitação de espécies para conservação, no entanto, após setenta e três anos desde a primeira definição do conceito biológico de espécies, por Sewall Wright, temos hoje mais de 24 conceitos de espécie encontrados na literatura moderna (Hey et al., 2003; De Queiroz, 2007). Devido a enorme gama de conceitos, o agrupamento de indivíduos/populações em espécies muitas vezes se mostram divergentes, devido as diferentes utilizações de características distintivas na delimitação (Hey et al., 2003; De Queiroz, 2007). Observando a necessidade da identificação de espécies ameaçadas para os programas de conservação e a dificuldade história na conceituação de espécies: Qual seria a melhor abordagem para a conservação das espécies ?

Nos últimos anos, no Estados Unidos, tem sido amplamente aplicado o conceito "Evolutionary Significant Unit" (ESU) nos programas de conservação para as populações de salmão