QUADRO COMPARATIVO VANESSA
FREUD
Para Freud, a natureza humana está ligada ao Id. O ser humano é estruturalmente constituído de Id, ego e superego. Na sua teoria psicanalítica, “o Id é o sistema original da personalidade: ele é a matriz da qual se originam o ego e o superego. Consiste em tudo o que é psicológico, que é herdado e que se acha presente no nascimento, incluindo os instintos”. Por este fato, se comprova a existência numa natureza humana que, freudianamente falando, é marcada pelo irracional. Esta estrutura opera por impulsos que obedecem ao princípio do prazer. Por isso é egoísta e tenta, a todo custo, satisfazer-se a si mesmo. Existem também as pulsões de vida, que incluem o desejo de perpetuar a espécie, a luta pela sobrevivência e as pulsões de morte.
O ego, que é a porção organizada do Id, existe “para atingir os objetivos do id e não para frustrá-los. Ele não existe separadamente do id, e nunca se torna completamente independente dele”. Além disso, existe o superego que cumpre o papel de agente moral interior e que censura as atitudes instintivas que vão contra o código social. Desse modo, a postura mediadora do ego vive sob o comando de três senhores: o id com suas pulsões, o ambiente externo e suas exigências éticas e o superego com suas censuras morais. A delicada situação do ego é motivo de angústia e gera um conflito interior. Além disso, Freud postula que tudo o que o homem faz está determinado psicologicamente. Ele atribui à primeira infância grande importância naquilo que a pessoa vai desenvolver posteriormente. O determinismo psíquico que crê a psicanálise não é muito flexível a mudanças: dificilmente alguém consegue modificar aquilo que é. Por ser a natureza humana má e egoísta é que surge a sociedade. A necessidade de organizar em civilização é, em primeiro lugar, a necessidade de manter a espécie.
O ser humano, no entanto, não se dá conta de todo esse processo de geração e liberação de energia. Para explicar esse fato, Freud descreve três