químico

1)OS textos aqui citados podem ser considerados metalinguísticos, pois são poemas relacionados ao fazer poético. No primeiro texto, de Olavo Bilac, ele compara o poeta a um ourives (indivíduo que lapida formas brutas de matérias primas), ou seja, ao fazer um poema, tanto o ourives quanto o poeta buscam a perfeição, com trabalho cansativo e árduo. Neste poema, o estilo do fazer poético está diretamente relacionado a escola literária a qual pertence, o Parnasianismo, o poeta utiliza as palavras como matéria prima, lapidando o poema até a forma mais perfeita (com rimas perfeitas, métrica perfeita, vocábulo culto). Notamos o fazer poético no texto nos seguintes versos:
1- Assim procedo.Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena, Serena Forma! neste trecho, ele fala que ao continuar escrevendo, a forma do poema é comparado a uma deusa, ou seja, a forma é de importância, onde o poeta esta a procura por esta forma perfeita.
2- E horas sem conto passo, mudo,
O olhar atento,
A trabalhar, longe de tudo
O pensamento neste trecho, diz que o poeta trabalha duro, por horas e horas, com olhar atento, pesquisando a palavra perfeita.
3- Quero a estrofe cristalina,
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito: para o poeta a estrofe se compara a um cristal, que do poeta saia sem nenhum defeito, que saia perfeito.
4- Vive! que eu viverei servindo
Teu culto, e, obscuro,
Tuas custódias esculpindo
No ouro mais puro para o poeta, o ouro mais puro diz respeito ao poema perfeito, com rimas ricas, métrica perfeita e linguagem culta.
Assim como Olavo, Paul-Marie Verlaine também fez uso da metalinguagem em seu poema, porém dessa vez com um fazer poético diferente, ele fala sobre a musicalidade e ritmo usados nos poemas, isso se relaciona com a escola literária em que faz questão, o Simbolismo, que preza principalmente a musicalidade, pode-se observar facilmente essas alusões com os exemplos citados abaixo:
1-Antes de tudo, a musica preza