Público x privado

Se pensarmos a globalização de forma geral, dentro do processo histórico, podemos constatar, que não seja não seja um fenômeno antigo, mas observando os parâmetros das relações internacionais dos mercados domésticos, de fato, estes sejam movimentações antigas, mesmo quando ocorriam nos moldes da indústria nacional através do Estado. Defendo que a globalização sempre existiu, economicamente falando, desde a antiguidade, com o império romano e seu governo de expansão territorial, que permitiu o contato com diversos povos, possibilitando a comunicação e comercialização, seja este, o primeiro momento mais aceitável do surgimento da globalização.
A globalização ainda era um amenina tímida e discreta, até se tornar dominadora e atraente, podemos observar três momentos marcantes em seu processo de desenvolvimento, com as grandes navegações, que permitiu a descoberta de novos continentes, posteriormente com os avanços napoleônicos – o livre comércio entre França e Inglaterra- e com o fim da segunda guerra mundial atingindo o seu ápice com a queda do socialismo em 1989/91.
Mesmo com todas essas afirmativas, definir o que é a globalização, sem excitações, é algo bastante complexo, por envolver vários ramos, num processo de integração econômica, social, cultural e política.
De certo, a globalização tem como característica principal a integração do mercado, algo possível somente através da abertura econômica de cada País, movimentando-se como ondas que avançam e retrocedem separadas por intervalos, batendo forte no Estado, retraindo e limitando o seu poder.
Essa nova ordem mundial tem delimitado a hegemonia nacional do Estado, o que vem causando grandes debates entre estudiosos sobre sua perca soberana, e quais as melhores formas para conter esse declínio, já que o mercado vem se tornando cada vez mais, primordial nas estruturas social e política da humanidade, desde que as grandes organizações, e não os governos estejam exercendo decisões sobre, a taxa de juros, o