Pós positivismo

Introdução:
O Pós Positivismo eclode após a Segunda Guerra Mundial trazendo à tona os clamores do mundo por justiça. Nesse momento percebeu-se que a definição de direito como o que é certo não era coerente com a catástrofe criada por esta ideal. Logo é mister a aproximação entre Direito e Moral.
Como consequência, a Constituição passa a legitimar princípios além das leis postas. A dignidade da pessoa humana passa a ser o foco do Direito e só pode ter lugar em um estado que tenha como Regime Político a Democracia, no qual o poder emana do povo e destina-se ao próprio povo.
Podemos pensar o Pós-Positivismo como o momento em que o Direito se associa a moral, estabelecendo um mínimo ético para englobar no Direito o conceito de justiça. Por fim, o Pós-Positivismo se efetiva, tornando garantidor de direitos constitucionais que visam o bem estar do ser humano.

Modelo de Estado

Em face de uma análise cuidadosa nota-se que a definição do modelo de Estado brasileiro atual é uma tarefa árdua, porquanto os inúmeros problemas sociais.
A Constituição Federal de 1988 enuncia, em seu art. 1°, que “a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito”. Assim, é possível afirmar que o Brasil é um Estado Democrático de Direito, entretanto, nos segmentos públicos e privados do país, observa-se que os dispostos da Constituição não são condizentes com a realidade. Por consequência, surge a indagação: a Constituição, ao dispor que a República Federativa do Brasil adota o Estado Democrático de Direito, refere-se à adoção de todo seu ideal inerente desde a sua promulgação, ou o 1° art. da CF/88 visa uma adoção futura daquele modelo de Estado?
O modelo brasileiro encontra-se em crise ante a modernidade tardia e o fato de ter pulado etapas. O Estado Democrático é uma evolução do Estado Social, modelo este pelo qual o Brasil não passou, não