Pós_Moderno(?)

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Significado de Ruína subst. f.
1. restos de construção velha ou destruída: as ruínas do monumento
2. (fig) ato de perder tudo o que se possuía, falência: estar à beira da ruína
3. decadência: a ruína das antigas civilizações

Trata-se de uma discussão humanista.

Arquitetura sem identidade. Na verdade a multiplicidade de identidades faz com que não tenha uma definida e - muito menos – definitiva, mas sim uma mistura de tantas que assim formam uma identidade: difusa, paradoxal (bolha maleável e o concreto duro), porém, consistente em sua multiplicidade.
O objeto que La esta se mostra de fácil leitura: o sistema “Dom-ino”, proposto por le corbusier (sim, com letra minúscula), salta aos olhos logo ao primeiro contato com a estrutura esquelética, assim como a suposição de atemporaneidade do fazer modernista, se mostrando equivocado desde a sua gênese. A paisagem antes ignorada, se apropriando (NO GERUNDIO) do espaço construído, transforma a dureza do concreto em suporte para o seu crescimento. Tal arquitetura lá existente vive seu apogeu: o declínio da idealização e a retomada do controle por quem antes se pensava ser controlável: a paisagem. O edifício não necessita de manutenção, é mantido com o crescimento vegetativo, ora pontual atuando como pequenas intervenções, ora como um único organismo de dimensões proporcionais ao edifício (plantinhas, jardins e cipó), atuando como instalação. Tendo em vista tal imagem, é observada, e daqui pra frente assumimos como decisão projetual, que não há necessidade de manutenção em tal edifício. As estruturas serão mantidas como foram encontradas. Ora, não buscamos mudar e, mais uma vez, colocar a paisagem em segundo plano, mas sim conviver e tirar proveito dela, mantendo como visto os atuais florescimentos e jardins em meio à estrutura.
EXPANSÃO
A bolha na qual o ‘pós-moderno’ – cremos que enquanto houver a palavra moderno em nosso fazer arquitetônico, seremos modernistas, o ‘depois do moderno’ ainda não há, e essa é a

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