Pós-modernismo

Renan Sardi Mielke

PÓS-MODERNISMO

Como pré-definição da arquitetura pós-modernista, por Tzonis e Lefaivre, fora uma tentativa de recuperação da imagem perdida pela profissão de arquiteto. Desta forma, o arquiteto pós-moderno se recusaria a limitar-se às dificuldades da profissão e pensaria que tudo é possível e alcançável. Ao Pós-Modernismo é dado um caráter internacional, iniciado nos Estados Unidos e Europa e depois passado para outros países. Tal caráter internacional acarretaria a desconsideração de diferenças locais e a destruição do know-how básico de técnicas de projeto tradicionais.
Segundo Tzonis e Lefaivre, define-se essa nova tendência pelos atributos: A) Formalismo – foco no aspecto visual dos projetos. B) grafismo – ênfase no poder de desenhos e maquetes. C) hedonismo – o ato de projetar como uma fonte de gratificação. D) elitismo – o arquiteto é dotado de qualidade do ambiente construído. E) vanguardismo – crença na originalidade das ideias. F) anti-funcionalismo – negação da estética funcionalista, além da ideia de função. Com esses atributos, valorizaria-se o objeto arquitetônico, deixando-o desejável e consumível em épocas de crise do mercado.
Porém, há de se definir, de forma geral, a ideia do Pós-Modernismo como a de um movimento que surge na arquitetura internacional, totalmente oposto ao Movimento Moderno, já que o pós-moderno quer encontrar uma identidade da arquitetura, o que não se via no modernismo com as várias tendências europeias e americana. As críticas ao Estilo Internacional – ou Funcionalismo – Moderno são vastas. Para ele, o Estilo Internacional é quase uma negação dos valores básicos do movimento moderno, que surgiu como uma proposta de criação de uma arquitetura libertadora e dinâmica, enquanto que o Internacional seria uma cristalização dos valores formais e conceituais do modernismo. Os valores do Estilo Internacional, de acordo com pós-modernistas são: rompimento com a história da arquitetura, referindo-se a