Pós modernismo na cidade: arquitetura e projeto urbano

Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: História e Teoria: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneo

Capítulo 04 – O pós-modernismo na cidade: arquitetura e projeto urbano.

O pós-modernismo no campo da arquitetura e urbanismo é considerado uma ruptura com ideias modernistas do planejamento e desenvolvimento que se concentram em planos urbanos de larga escala, sustentados por uma arquitetura despojada. Cultiva o conceito de tecido urbano como algo fragmentado, um de formas passadas superpostas umas às outras. Assim o projeto urbano busca gerar formas arquitetônicas especializadas. Os modernistas veem o espaço a ser moldado para propósitos sociais, já os pós-modernistas o veem como coisa independente e autônoma a ser moldada segundo objetos e princípios estéticos, não tendo relação com objetos sociais. É preciso considerar o sentido dessas mudanças. O ambiente constitui um elemento com experiências urbanas que há muito é vital para se terem novas sensibilidades culturais. A aparência da cidade e o modo como os espaços se organizam formam uma base onde é possível pensar, avaliar e realizar possíveis sensações e práticas sociais. A arquitetura e o projeto urbano é foco de consideráveis debates polêmicos pelas maneiras pelos quais os juízos estéticos podem ou devem ser incorporados a uma forma espacialmente fixada e com que efeitos na vida diária. Barthes (1975-92) fala que a arquitetura é uma linguagem, assim sendo preciso tomar estrita atenção do que está sendo dito. Leon Krier publicou queixas contra o modernismo, que nos interessam, pois dão hoje forma ao debate público na Inglaterra em todos os níveis. O problema central é que o planejamento urbano modernista trabalha com o zoneamento monofuncional. Dando resultado a circulação entre zonas por meio de artérias artificiais se tornando a principal preocupação do planejador, gerando um padrão antiecológico. Krier procura uma forma de cidade formada por comunidades urbanas completas e infinitas,