Pós-Modernidade

OPORTUNIDADE
Uma análise da pós-modernidade, e da reação da Igreja1

Em que época vivemos?

Algumas expressões são bem conhecidas de todos nós, como: “é o fim do mundo!”, ou “o mundo de hoje está perdido, no meu tempo as coisas eram diferentes!”. Será mesmo? O que realmente seria diferente no mundo de hoje do mundo de uns 30 anos atrás com respeito ao homem, ao pecado?

Temos que abolir um mito! O mito que tem sido uma tendência em toda história humana: o mito de que nossa época é infinitamente pior do que todas as já existentes. Nossa época tem tantas dificuldades quanto às do passado. Tem prós e contras, como todas as outras. O problema é a condição de nosso preparo, de nossa capacidade.

É nossa convicção de que o homem sempre fora o mesmo. O que tem mudado, em conformidade com o seu tempo, são as oportunidades. No mundo de hoje o homem está rodeado de oportunidades tanto para extravasar sua carnalidade quanto para demonstrar sua superioridade, sua integridade, em não se misturar com o sistema, deixando-se levar pela filosofia popular. O nosso maior inimigo não é, em si, a época em que vivemos, mas sim a nossa própria apatia, o nosso próprio estado de espírito.

Talvez, a situação atual seja a mais maliciosa, devido à tendência de se camuflar as intenções, misturando vários ingredientes na tentativa de se obter sucesso profissional, social, e, também, espiritual. A opção da moda é não rejeitar nada (a não ser aqueles que rejeitam esta opção). Tudo é válido, nem que seja numa porção menor, mas todos podem e devem contribuir. No entanto, tudo é válido à luz do desconstrutivismo. A ênfase de hoje é a de desconstruir o que existe, para construir, segundo o prisma particular. Por isso, ouvimos, como nunca antes, o termo releitura, de onde se procede a Bíblia em diversas versões – homossexual, feminista, ecológica, etc.
Assim, olhando para o contexto cristão–evangélico em que vivemos, num país que por sua história é um berço