Pós modernidade
O pensamento pós-moderno está esvaziando a religião formal. É real e crescente a rejeição à religião institucional, vivemos dias de alta para a espiritualidade e baixa na institucionalidade religiosa. A religião deixou a dimensão pública e restringiu-se à esfera privada. Na tentativa de se libertar de uma cultura religiosa com padrões morais absolutos, o indivíduo pós-moderno criou uma religiosidade interiorizada, subjetiva e sem culpa. Penso que o mundo nunca foi tão espiritual e as influências espirituais do oriente estão invadindo de maneira forte e reversível no ocidente.
Vivemos uma época de “paganização”. O místico e o mágico têm dominado todas as esferas, até mesmo dentro da igreja. Estamos vivendo num momento em que cada pessoa tem a sua verdade: A opção por qualquer opção. A sociedade atual está permeada pela ideologia de que cada um pode crer no que quiser e como quiser. O relativismo diante da verdade produz cristãos que não se importam com doutrinas errôneas. A superficialidade nos relacionamentos também é característica de nosso tempo. Os vínculos são imediatistas e supérfluos, não se constroem amizades profundas. As pessoas vivem sozinhas dentro de seus grupos. A fé fica abalada quando o convívio de comunhão cristão é fraco. Somado a isso percebemos que a busca constante pelo prazer, prazer imediato o tempo todo, tem se infiltrado na prática de toda comunidade. A fé é um exercício de disciplina, espera, fidelidade, perseverança e paciência. Estas palavras não são bem vistas na filosofia que nos cerca.
Francis Schaeffer (1997, p. 5), em seu livro “A Morte da Razão”, nos diz que:
Cada geração defronta com este problema de aprender como falar ao seu