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Edgar Allan Poe, constrói contos bem detalhados, tanto na ficção como na poesia, eles já partem de uma conclusão antes de tudo, ate mesmo da construção de toda a historia. A conclusão, também pode ser agregada ao desfecho da historia ou efeito, que é como ele se refere a situação, é como se fosse o enredo de uma canção que leva a historia no caminho da continuidade para a obra, é como o refrão que não pode faltar e que te faz entender toda a historia e se prender a ela. Esse é uma das varias noções do poeta que estão descritas em “A filosofia da composição “ uma obra criada para descrever regras poéticas seguindo a ideia de um dos seus mais famosos poemas “O corvo”.

A obra em questão, Edgar Allan Poe usa como desfecho uma extensão, tom, província e refrão para a criação do poema. Ele discorda de muitos autores, principalmente os seguimento romântico, que para serem criados necessitam de uma excitação inspiradora para criar algo bom, ele se refere a um poema bom, como resultado de um trabalho gradativo, que se fosse criando degrau a degrau de uma escada, ate chegar ao topo que seria o ápice de um poema, e coloca como exemplo “O corvo” para que entendam que tal obra se fez de um trabalho árduo e com muita dedicação, por ter emoção em cada palavra e sentimento, fala-se de um grau de carinho do autor com sua própria obra, criando a autenticidade da obra. Portanto ele diz que poemas bons devem ser lidos tranquilamente para não afetar o entendimento do real sentido que cada autor propõem em sua obra.

Após a análise da extensão, vem o tom que o autor cria de melancolia como o mais correto a se agregar ao poema como se sente na obra “ O corvo ” especialmente na repetição que as vezes ate a torna corriqueira pela voz da ave, que é o titulo da obra.

A província é essencial para a forma e a sedução da obra como a peça principal da poesia. A beleza incontestável em comparação com os outros elementos, como a verdade e paixão que geralmente formam o poema, segundo