psiquiatria

7916 palavras 32 páginas
História da Psiquiatria
A Guerra do Eletrochoque (ECT)
Walmor J. Piccinini
O acúmulo de aplicações, experiências e observações de inúmeros psiquiatras através dos tempos, demonstrou que a terapia eletroconvulsiva dá uma resposta que demonstra sua maior eficácia do que medicação e que seria o tratamento de escolha na depressão maior. A pergunta real é hoje: Por que não é? Por que a idéia de aplicar ECT causa um frisson entre muitos psiquiatras e pacientes, que o consideram somente como um tratamento de último recurso, em vez de ser a primeira escolha?
O título desse artigo é plasticamente assustador. Guerra em torno de uma forma de terapia? É uma pequena amostra de como a politização de uma atividade científica pode atrapalhar ou até inviabilizar sua utilização. Se falarmos numa guerra devemos nomear os contendores e o farei de uma forma bem sintética, mas prometo voltar a discuti-los no decorrer desse artigo.
A favor da eletroconvulsoterapia ou eletrochoque (ECT).
-Os pacientes que dele se beneficiaram.
-Associações de familiares de pacientes.
-Os mais importantes centros psiquiátricos universitários.
-Os psiquiatras clínicos de modo geral.
-A Associação Psiquiátrica Brasileira.
-O Conselho Federal de Medicina.
-A Associação Psiquiátrica Americana.
-O National Institute of Health.
-National Institute of Mental Health dos Estados Unidos.
-Associações Psiquiátricas pelo mundo a fora.
Contra a terapia por eletrochoque.
-O movimento hippie (geração das flores) dos anos 60.
-Ex-pacientes ativistas contra a psiquiatria.
-A Igreja da Cientologia.
-Grupos políticos predominantes de esquerda e alguns da direita. Há uma tentativa permanente de barrar o eletrochoque via legislação restritiva.
-Psiquiatras e Psicanalistas que discordam da atual orientação psiquiátrica.
-O Conselho Federal de Psicologia que mantém no seu "site" uma chamada de livro cujo título é "Eletrochoque, to fora".
Nosso próximo passo será tentar entender porque se estabeleceu

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