Psilideo de concha x silicio

1625 palavras 7 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS
CAMPUS DE BOTUCATU

EFEITO DA APLICAÇÃO DE SILÍCIO EM MUDAS DE EUCALIPTO NA INCIDÊNCIA DO PSILÍDEO-DE-CONCHA Glycaspis brimblecombei (HEMIPTERA: PSYLLIDAE)

MARCELO CURY ABDALLA Bolsista de Iniciação Científica - Aluno do Curso de Engenharia Florestal da Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP - Botucatu

CARLOS FREDERICO WILCKEN Orientador - Professor Adjunto do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP - Botucatu

BOTUCATU - SP

MAIO DE 2008

1. INTRODUÇÃO

De origem australiana, o eucalipto foi introduzido no Brasil na segunda metade do século XIX com o objetivo de ajudar na produção de dormentes para as linhas férreas que se instalavam no país. Atualmente, o país possui a maior área plantada de eucaliptos do mundo com mais de três milhões de hectares plantados. O eucalipto produzido no Brasil destina-se basicamente à produção de celulose, de papel e ao carvão que abastece as siderúrgicas. O eucalipto também é destinado à indústria moveleira e à extração de óleos essenciais (MCT, 2005). O setor florestal brasileiro vem sofrendo perdas consideráveis com a introdução de pragas exóticas nas ultimas duas décadas, as principais pragas nativas do eucalipto são formigas cortadeiras e lepidópteros desfolhadores que causam uma perda relevante. No Brasil, em junho de 2003, foi detectada pela primeira vez a presença do psilídeo-de-concha (Glycaspis brimblecombei) em florestas de eucalipto no Estado de São Paulo na cidade de Mogi Guaçu, foi registrado também posteriormente para os Estados de Minas Gerais, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul (WILCKEN et al., 2003). Originários da Austrália, os psilídeos-de-concha são insetos da ordem Hemiptera e família Psyllidae. São insetos diminutos (comprimento entre 1 a 5 mm), semelhantes a

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