Psicólolos

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A Psicologia Social, os Psicólogos e as Políticas Públicas da Saúde: da Reflexão à Ação
A Psicologia Social estuda o comportamento dos indivíduos em suas relações sociais.

Para Augusto Comte, considerado o fundador da Psicologia Social, seu questionamento estava em como este indivíduo poderia ser construtor e construído, causa e conseqüência nestas relações. E foi com este pensamento que os psicólogos sociais procuraram, através de várias pesquisas, resposta para as crescentes tensões sociais desencadeadas no pós Primeira Guerra Mundial.

Durante muito tempo a sociedade foi usada como fonte de “escavação arqueológica” para explicar o comportamento do indivíduo, “traços de personalidade, atitudes, motivos, quando não por instintos”. (Lane, 1994)

A Psicologia Social produziu pesquisas e mais pesquisas em busca de formar teorias sociais. O profissional passou a ser visto como acadêmico pesquisador. Concomitantemente a Psicologia Social começou a entrar num processo de crise. E aqui no Brasil este processo se deu devido a forma de trabalho do psicólogo que exportava idéias e teorias de outros contextos sociais que não se articulavam com a nossa realidade, muitas vezes trabalhando de forma elitizada. Conforme nos diz Lane (1994), “não temos utilizado esta ciência para responder às questões sociais específicas do momento histórico em que vivemos”, ficando a Psicologia Social à margem sem construir um projeto de transformação social significativo.

Atualmente a Psicologia ampliou a visão da relação do sujeito com a sociedade. Da linha de pesquisa passou para a linha de ação. As psicologias ganharam um foco sócio-político trabalhando o sujeito como um ser social, ativo e transformador instrumentalizando-o para a conquista de uma melhor qualidade de vida. É neste contexto de transformação, de preocupação com o sujeito em sua comunidade, que a Psicologia Social trará suas contribuições através das intervenções, capacitações dos atores sociais, articulações entre

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