psicoterpaia infantil sistemica

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOTERAPIA INFANTIL
PROFESSORA: Karin Martins Gomes
ACADÊMICAS: Bruna Batista, Fernanda Cunha, Phâmela Sartor, Suelen Pereira

ABORDAGEM SISTÊMICA

Segundo Relvas (1999 apud MIRANDA, 2014) o nascimento deste modelo ocorreu nos Estados Unidos num contexto de mudança de paradigma: a passagem do pensamento analítico ao pensamento sistêmico que tem como principal corolário “é preciso reunir para compreender”, colocando a tônica no estudo das relações e das interações, substituindo a causalidade linear pela causalidade circular. Assim, não torna-se impossível isolar o indivíduo do seu meio, ambos evoluem simultaneamente e mudam reciprocamente.
Sendo assim, Miranda (2014) nos trás que abordagem sistêmica teve seu início na década de 40, onde até então só era utilizado apenas o enfoque psicanalítico e um diagnóstico linear de causa-efeito para observar as relações sistêmicas.
Ainda segundo Miranda (2014):

“Nos anos 50, as sessões começam a serem realizadas com todos os membros da família, ainda com foco nas ideias psicanalíticas. Posteriormente, esse movimento ganhou um novo enfoque na compreensão do funcionamento sistêmico. A partir de 1960 as linhas terapêuticas vão se diferenciando. Tal diferenciação ocorre devido aos vários grupos de terapeutas que se interessam em desenvolver seus estudos sobre os vários aspectos da compreensão sistêmica”.

É fundamental levar em consideração todo pensamento Sistêmico e como esta abordagem percebe a criança dentro do ambiente familiar e como resolver o problema sem partir de um modelo analítico. “O pensamento do sistêmico é “contextual”, em contrapartida ao analítico. Análise significa isolar algo para estudá-lo e compreendê-lo, enquanto pensamento sistêmico enquadra esse algo dentro de um todo superior”. (CAPRA, 2000 apud BARBOSA, 2012, p. 45). Portanto, é preciso entender a dinâmica da criança com este ambiente familiar no qual ela está inserida para poder contrastar