Psicoterapia de Orientação Analítica na Infância
DOCENTE: Maria José Cícero Oger Affonso
Discente: Érica Meriele Ribeiro
5º ano – Psicologia Noturno
PSICOTERAPIA DE ORIENTAÇÃO ANALÍTICA NA INFÂNCIA
Maria Lucrécia S. Zavaschi
Eneida Iankilevich
Rogéria Recondo
Luís Augusto Rohde
INTRODUÇÂO
A psicoterapia infantil é uma modalidade específica de tratamento que exige treinamento técnico e teórico também específicos.
Breve Histórico
Até o século XX, os transtornos emocionais e mentais das crianças quando reconhecidos eram atendidos por meio de aconselhamento aos pais ou outras formas de manejo ambiental. O primeiro caso de atendimento psicanalítico de crianças de que se tem conhecimento é o do pequeno Hans, descrito por Freud em 1909.
Hoje o reconhecimento do brincar como uma das formas de expressão da criança é unânime. Melanie Klein, em 1929, aplicou, ao entendimento dos jogos infantis, a abordagem teórica e técnica dada por Freud aos sonhos. As brincadeiras infantis são o caminho, pelo qual se tem acesso ao inconsciente da criança. No entanto, há divergências quanto a possibilidade de se instrumentalizar este atendimento, por exemplo, enquanto Klein equipara os jogos da criança à livre associação no adulto e a possibilidade da criança estabelecer uma relação transferencial, Ana Freud não reconhece estas postulações, aproximava-se das crianças com uma perspectiva mais educativa, reservando a abordagem psicanalítica para crianças maiores, com o complexo de Édipo e formação do superego já estruturados.
No momento atual, há várias formas de tratamento de crianças, muitas das quais com indicações e contra-indicações precisas.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE A TÉCNICA DA PSICOTERAPIA INFANTIL DE ORIENTAÇÃO ANALÍTICA
A técnica psicoterápica indicada para a criança é determinada pelo referencial teórico do terapeuta. Em psicoterapia analítica um referencial possível é o da teoria kleiniana. Esta implica na aceitação dos brinquedos como equivalente