PsicoTécnica

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Linchamento, o paradoxo da liberdade e segurança.

O linchamento nos dias de hoje se tornou tão comum quanto assaltos em cidades urbanas. Apesar de pouco falada, a lei de Lynch, atualmente o linchamento não esta distante de nós, tendo em vista que se estima que, em 50 anos cerca de 500 mil brasileiros participaram de tentativas de “justiças com as próprias mãos”.
O grande problema de se fazer justiça é que a justiça quando não seguida de princípios éticos, não é justiça, mas um desejo egoísta de enquadramento social a partir de uma visão, de uma moral individualista.
O que poderia ser afinal a causas do grandioso ‘ato justiceiro’? Racismo? Em um país de miscigenação étnica e cultural como o Brasil, homofobia? Machismo? Apenas conceitos retrógrados de pessoas monarcas sem senso de solidariedade e ausentes de virtudes.
Quando esse ato de repugnante injúria ocorre contra um indivíduo dentro da sociedade brasileira, uma sociedade de diversidade cultural, histórica, religiosa, de livre expressão e com leis que visão o direito de ir e de vir de todos os cidadãos, é provável que haja um paradoxo dentro deste consenso.
Embora o Brasil seja um país em que a pena de morte não foi aprovada, há certa negligência de poder. Pelo poder do povo. Seria mesmo esta uma sociedade em que gostaríamos de criar nossos filhos? Seria dentro deste meio impetuoso que pretendemos expor nossas ideias e lutar pela vida? Uma população que se diz “pró-vida”, mas aceita crimes hediondos com justificativas de julgamento social. É o caso de que os fins justificam os meios afinal. Será que justificam? A morte de milhares de pessoas se torna apenas uma estatística, e o sofrimento alheio é chamado ‘reinvenção de valores’.

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