Psicopatologia do trabalho

A Psicopatologia do trabalho Os mais recentes estudos na área da Psicopatologia do Trabalho surgiram principalmente no campo da saúde mental no trabalho (SM&T). Apesar de ser recente a discussão sobre este tema no Brasil, sabemos que ela iniciou-se na França, logo após a II Guerra Mundial década de 60, a partir de contribuições importantes da chamada "psiquiatria social". A publicação em 1987 do livro"A loucura do trabalho", de Christophe Dejours, professor, psicanalista e medico do trabalho,diversos de seus trabalhos ajudaram a mudar essa visão da Psicopatologia do Trabalho, Dr. Dejours fundamenta seus estudos em três conceitos básicos;
- SOFRIMENTO dos trabalhadores, baseado na inadequação entre as mesmas situações vivenciadas no trabalho e ate mesmo fora;
-ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO, na maneira como o trabalho é dividido e as tarefas planejadas, sejam na forma hierárquica e todas as estratégias que a empresa usa para explorar seus colaboradores;
-ESTRATEGIAS DE DEFESA, aquela que é adotada pelos colaboradores para sua alta defesa, justamente uma tentativa em ocultar, omitir a qualquer custo esse sofrimento obrigatoriamente vivenciado pelo mesmo.

A psiquiatria social e a psicopatologia do trabalho.

O movimento liderado por alguns psiquiatras que adquiriu maior importância a partir dos anos 50, no período crescente do pós-guerra, teve alguns antecedentes importantes;
-a modernização crescente da indústria francesa baseando nas tentativas de racionalização e de aumento da produtividade, desde a I Guerra Mundial,
-a criação de políticas de prevenção no campo da saúde e de um conjunto de medidas destinadas à promoção de uma "higiene social",
-a consolidação do trabalho como um campo de estudo a partir da contribuição de uma vasta gama de disciplinas como a sociologia empírica, a sociologia das organizações, as ciências de gestão, a psicotécnica, a psicofisiologia do trabalho, a psicologia do trabalho, a medicina do trabalho, a ergonomia, etc.
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