Psicologo

Etimologicamente, coaching vem de Koczi, uma espécie de carruagem coberta produzida na cidade de Kocs, Hungria, e amplamente difundida pela Europa com o nome de coach. Na língua inglesa, coach aponta a um treinador desportivo, aquele que promove e desenvolve com seus pupilos, desempenhos para que atinjam o maior número de vitórias nas competições que participam. Ambos perfazem em si a ideia do coaching atual, qual seja, sair de um ponto e chegar a outro, melhor ainda, partir uma situação actual para atingir outra idealizada, desenvolvendo neste caminho a melhor performance, seja na esfera pessoal ou profissional. Coaching é então um processo de assessoria que tem como objectivo desenvolver ou melhorar o desempenho de uma pessoa, grupo ou empresa, fazendo-se valer de método específico, utilizado por um profissional capacitado, o coach, em parceria com o seu cliente, o coachee.

Por estar em voga no momento, tanto na versão pessoal como na empresarial, o coaching parece tratar-se de algo novo. Como profissão, realmente é. No Brasil surgiu ha cerca de 10 anos. Entretanto, se fizermos uma viagem ao passado reparamos que os princípios do coaching já foram utilizados pelo filósofo Sócrates em 450 a.C, a título de exemplo. Este, por meio da maiêutica (parto de ideias) ensinava pessoas a pensar e reflectir sobre vários assuntos com o objectivo de proporcionar autoconhecimento, sendo dele a célebre frase “Conhece-te a ti mesmo”. De forma similar, no processo de coaching o profissional utiliza-se de perguntas específicas com o intuito de que o cliente atinja uma melhor compreensão dos próprios comportamentos. Este autoconhecimento, segundo Skinner (1974), tem origem social e é extremamente útil, pois o indivíduo passa a haver-se consigo mesmo e desenvolve o autocontrolo. Possibilita-lo é uma das tarefas do coach, visto que, quando o cliente passa a entender as variáveis das quais seus comportamentos são função, torna-se capaz de prevê-los e controlá-los.

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