psicologias

2005 palavras 9 páginas
A ESTRUTURA DA VIDA COTIDIANA E O PRECONCEITO

Utilizaremos o paradigma das Objetivações (HELLER, 1979) na qual poderemos averiguar se o movimento do indivíduo está mais próximo da tendência humano-genérico do desenvolvimento do indivíduo (esfera de objetivações “para-si”) ou mais próximo da alienação, do particularismo/individualismo (esfera de objetivações “em-si”).
Em seus trabalhos HELLER (1979) constrói um paradigma de analise que permite e compreender o movimento de consciência. Para compreendermos esse movimento de consciência precisamos inseri-lo dentro na cotidianidade que é a característica principal da vida cotidiana.
A vida cotidiana é a vida de todo homem, é o cenário onde são mediadas as atividades cotidianas, ou seja, o trabalho, o lazer, o descanso, as relações afetivas, etc. Esse cenário é mediado pelas instituições sociais, é o lócus onde vivem os indivíduos e onde ocorrem as relações interpessoais, nas quais o sujeito se materializa como ser biopsicossocial, multideterminado pelo seu tempo histórico.
A vida cotidiana é o cenário para a alienação e para a conscientização. É o cenário das objetivações, havendo a possibilidade da pessoa se tornar indivíduo, a medida que há a unicidade da particularidade e do humano-genérico (objetivações para-si) e, para o indivíduo se tornar alienado, fechado em si mesmo, egoísta (objetivações em si), vivendo as determinações dos padrões sócias (o script), fragmentado em papéis sociais, um ser social não consciente.
O indivíduo é sempre potencial, podendo mudar as condições concretas, não se prendendo a rotina do dia-a-dia, mas mudando o cotidiano e mudando a si mesmo, isto se dá a partir da reflexão, de uma motivação moral, significando uma elevação da cotidianeidade, mas para isto o indivíduo tem que adquirir essa condição, ele não nasce indivíduo, a condição individual é construída. Para uma pessoa se tornar indivíduo é preciso uma motivação moral, preservando de um lado a particularidade, a

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