Psicologia

2770 palavras 12 páginas
VIII “O inconsciente”.

O INCONSCIENTE No começo do referente capítulo, ressalta-se que finalmente chegou-se ao que é apontado como o conceito fundamental da psicanálise, o inconsciente. Prosseguindo o capítulo, aborda-se que, em Vocabulário da psicanálise, Laplanche e Pontalis afirmam que, “se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente a de inconsciente”. Acredita-se que quase todos teóricos em psicanálise concordaria com esta afirmação, embora nem todos concordem quanto à significação, a extensão e os limites daquilo que entendem por inconsciente.
O texto freudiano possibilita a produção de discursos bastantes estranhos uns aos outros, e uma afirmação como a de Lacan, segundo a qual “o inconsciente está estruturado como uma linguagem”, soa como uma frase dita em língua estrangeira, assim, prossegue-se uma discussão que provavelmente deixaria no leitor, uma convicção de que se trata apenas de uma querela de palavras, talvez até uma simples questão de tradução malfeita do alemão para o inglês e o francês. Tem-se “Prefiro o Dasein”, quanto à possibilidade de um acordo.

A PSICANÁLISE E A PSICOLOGIA DA CONSCIÊNCIA

Para se começar a falar no inconsciente freudiano, podemos apontar o que ele não é, demarcando “sua diferença com relação àquela concepção de subjetividade dominante até Freud” (subjetividade identificada com a consciência e dominada pela razão). Antes de Freud, o inconsciente era empregado apenas como forma adjetiva para remeter àquilo que não estava no consciente, sem, no entanto, remeter a um sistema psíquico distinto dos demais e dotado de atividade própria. Herbart falava do inconsciente como ideias que continuavam dinamicamente ativas após terem sido inibidas pelas demais. Porém, nenhuma concepção de inconsciente, antes de Freud, foi decisiva para a compreensão da subjetividade. O inconsciente foi ainda identificado com o caos, o mistério, o inefável e o ilógico, tanto antes de

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