Psicologia

330 palavras 2 páginas
“Uma tal relação empática objetivista perde o valor de sua dimensão existencial de seu poder de atuação e de transformação produtivo da existência do cliente como do terapeuta. Ou seja, perde a referência de ter poder como condição de sua possibilidade.”
“O outro, pois na relação empática é sempre partícipe, nunca objeto nem mesmo de conhecimento com o outro. Na empatia, a relação é ontológica, relação de totalidade de ser existencialmente produtiva nunca uma busca objetivista de conhecimento.”
“Compreender o outro em sua particularidade é fundamental e inevitavelmente relacionar-se com o diferente, com a diferença, com configurações de diferenças em fluxo, é difícil. Isto exige e só é possível em que em me abrindo para a diferença do outro, efetivamente sou afetado por sua outridade e me crio como diferente dele e de mim mesmo, como diferença e como fluxo de diferença.”
“De modo que a empatia não tem a ver com um tornar-se similar, igual ao cliente. Não tem a ver com uma redução das diferenças entre eu e ele. Muito pelo contrário a empatia nutre-se fundamentalmente da diferença. Configura-se basicamente como processo de diferenciação no qual as diferenças se encontram e são recriadas como diferenciação.”
“Para o terapeuta o cliente é sempre inevitavelmente outro. Mais que isso, o bom terapeuta privilegia o reconhecimento e a afirmação deste dado da realidade e faz dele a fonte da criatividade e a força motriz do processo da psicoterapia.”
“A relação empática é assim, fundamentalmente marcada pelo que Buber chamava de Dialogicidade.”
“De modo que a apreensão que tenho do outro não configura-se como similaridade do outro representação do outro em minha consciência. Mas é em todos os momentos, elaboração minha”
“O mundo dado do cliente, o seu mundo material e de relações sociais, pode sofrer a influência desta ação criativa. Perde, desta forma o seu caráter de mundo meramente dado à medida em que constitui-se ele próprio, também como produto ativo e assumido

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