psicologia

RESENHA – Antropologia Estrutural
Claude Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss criou o termo ´'Antropologia Estrutural” ele é o principal expoente da corrente estruturalista na Antropologia, buscou elementos da ciência que, no seu entender, haviam feito avanços significativos no desenvolvimento de um pensamento propriamente objetivo. Ao apropriar-se do pensamento estruturalista para aplicá-lo à antropologia no seu entender, elementos universais na atividade do espírito humano entendidos como partes irredutíveis e suspensas em relação ao tempo que perpassariam todo modo de pensar dos seres humanos.
Lévi-Strauss chega ao par de oposições como elemento fundamental do espírito: todo pensamento humano opera através de pares de oposição então analisa milhares de mitos nas mais variadas sociedades humanas encontrando nelas modos de construção análogas em todas.
A partir dessa direção, trabalha com a concepção de que é o inconsciente que produz o social. É nossa estrutura mental que o organiza o tempo e o espaço.

Aprofundando no capítulo “ O feiticeiro e sua magia” podemos perceber a manipulação psicológica atraves do xamã, digamos xamanismo, e concluiu que as práticas mágicas realizadas pelo feiticeiro tem sua eficácia, compreendemos que Lévi-Strauss coloca três aspectos relativos a crença e eficácia da magia. Em primeiro lugar, deve-se levar em conta a crença do feiticeiro na sua própria magia; em segundo lugar, a crença do enfeitiçado na magia do feiticeiro; em terceiro, a crença coletiva na magia do feiticeiro.
Strauss então nos fornece os dados fisiológicos, mostrados por Cannon, decorrente do estado em que o homem que se acha enfeitiçado, passa a desenvolver. O medo vem acompanhado de uma atividade intensa do sistema nervoso simpático, que poderia ser positiva, se o enfeitiçado não acreditasse cegamente na sua desventura e exercesse uma resposta. Porém, como ele se considera um moribundo, não reage e a atividade do sistema nervoso simpático se