Psicologia

4.2 LIMITAÇÕES AO ESTUDO DO COMPORTAMENTO
Skinner avisa que “o estudo muda a coisa estudada”. Três questões merecem uma atenção maior do leitor: a influência do observador, sua capacidade de perceber e discriminar e o autoconhecimento.
Ao ser observado, a pessoa recebe influência do observador, podendo mudar o resultado do processo. O observador só consegue ver diferença com suas experiências, aptidões. O observador deverá dar importância ao autoconhecimento, e consequentemente refletir sobre os valores do público – alvo e não os seus.
4.3 COMPORTAMENTOS NA ORGANIZAÇÃO
4.3.1 Comportamento por instinto
Para Lundin, os reflexos são a limitada quantidade de comportamento não aprendido no ser humano.
O processo de civilização afasta o individuo do “ comportamento por instinto”, característico dos animais, permitindo – lhe:
Ficar por várias horas, em um trabalho prazeroso, mas sem satisfazer a necessidade essencial ( cirurgiões realizem longas intervenções, praticamente sem interrupções, com total absorção na tarefa).
Técnicas de condicionamento, de despertar a motivação e de liderança vêm aperfeiçoando para obter comportamentos, de clientes e profissionais, ajustados aos objetivos organizacionais.
Cada individuo possui sua maneira habitual de comportar – se e entende – lá é o ponto de partida.

4.3.2 Comportamento habitual: conceito de personalidade
Para Skinner, a personalidade é um conjunto de padrões comportamentais.
Segundo Aaron Beck, “a personalidade pode ser conceituada como uma organização relativamente estável, composta de sistemas e moldes”.
Kaplan e Sadock definem personalidade como a “totalidade relativamente estável e previsível dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam a pessoa na vida cotidiana, sob condições normais”.
Allport entende que a personalidade adapta-se as solicitações do meio, isso não ocorre de modo abrupto, ou o ajustamento não existiria. A estabilidade é essencial para o convívio social.
O conceito de