Psicologia

736 palavras 3 páginas
A subjetividade está em circulação nos conjuntos sociais de diferentes tamanhos: ela é essencialmente social, é assumida e vivida por indivíduos em suas existências particulares. O modo pelo qual os indivíduos vivem essa subjetividade oscila entre dois extremos: uma relação de alienação e opressão, na qual o indivíduo se submete à subjetividade tal como a recebe, ou uma relação de expressão e criação, na qual o indivíduo se reapropria dos componentes da subjetividade, produzindo um processo que eu chamaria de singularização.

É importante mencionar que processos de Singularização (13) só podem ser agenciados quando os homens utilizam sua capacidade intelectiva para processar subjetividades menos serializadas, que rompam com a lógica de padronização traçada pelo sistema social vigente.

Considerando a dimensão pulsátil da subjetividade, é de grande relevância discutir a concepção de razão no pensamento tomasiano e sua conexão com o desenvolvimento da capacidade crítica e reflexiva dos sujeitos. Atualmente, a razão humana assumiu um formato diferente daquele preconizado por Tomás de Aquino. O uso da razão proporcionou o avanço das ciências e a criação de métodos cada vez mais eficazes para dominar a natureza e propiciar à sociedade maior conforto e melhores condições de vida. No entanto, com o processo de produção industrial, o conhecimento e a razão assumiram dimensão instrumental, ou seja, tornaram-se atrelados ao capitalismo industrial adotando perspectiva utilitária. Nesse processo, a função emancipatória do conhecimento se afastou dos sujeitos e passou a atuar como intensificador da produção de bens industrializados, dando vida ao primeiro momento do meio de produção capitalista.

É justamente esse movimento de segregação e dominação da potência da razão humana que Adorno e Horkheimer (1985) denominam "razão instrumental". Este termo diz respeito ao movimento concomitante de dominação da natureza e do próprio

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