Psicologia

Para realizar a tarefa que nos foi designada vamos em primeiro lugar analisar o tipo de cultura com que estamos a trabalhar, estudando os principais traços e características da empresa. Para tal, iremos realizar inquéritos de satisfação à generalidade dos colaboradores e em particular efectuaremos reuniões com as chefias. O propósito dos inquéritos será tomar conhecimento das expectativas dos colaboradores em relação à empresa e ao seu funcionamento. Desta forma podemos fundamentar a nossa decisão com base no que chamamos de efeito “bola de neve”, subjacente à teoria estudada de Rosenthal, afirmando que caso exista uma expectativa positiva, isso gerará um afecto positivo pela empresa e pelas tarefas a desempenhar, o que conduz a um maior dispêndio de esforço e, por fim, a um melhor desempenho por parte dos colaboradores. É também importante referir que os nossos inquéritos, uma vez que se tratam de uma medida de self-report, vão seguir a escala de Likert, visto que esta é uma escala graduada e que nos permite, enquanto “investigadores”, optar pelas frases que manifestem uma atitude clara e não dicotómica. Por outro lado, é também mais económica e fácil de aplicar.
No que diz respeito às reuniões com as chefias temos como “pano de fundo” o autor Festinger, nomeadamente a conjectura das Estruturas Sociométricas. Podemos dizer que com as reuniões pretendemos analisar a coesão de grupo como factor crucial para a produtividade. Consideramos importante estudar a coesão existente uma vez que, como Festinger disse, “nos grupos coesos os membros tendem a ser amigáveis e cooperativos enquanto que nos menos coesos tendem a funcionar mais como indivíduos do que como membros de um grupo ”. Não menos importante é a questão da liderança de grupo. Segundo Bales podemos dizer que os líderes emergentes serão aqueles que partilhem a informação, obtendo mais sugestões e tendo sempre presente a união de grupo, uma vez que acreditam serem estes os actos que influenciam e ajudam o