Psicologia

Resenha do livro Cuidado, Escola!
Harper, B.; Cecon, C.; Oliveira, R.D. (1980). Cuidado, Escola! São Paulo: Brasiliense.

Capítulo 1 – A crise da escola: sob uma aparência tranquila, muita coisa vai mal. O primeiro capítulo mostra claramente o quanto anda difícil a educação escolar, tanto na visão dos pais, quanto na visão dos professores (principalmente). Os pais não conseguem colocar os filhos para fazerem tarefa de casa e estudar e se sentem impotentes diante da educação dada na escola. Já os professores, se sentem impotentes dentro da sala de aula diante do desrespeito dos alunos. Especializam-se pedagogicamente para tentar chamar a atenção dos alunos, porém, não conseguem, sendo assim, coloca em dúvida sua própria capacitação. O que acontece hoje em dia é a mudança na educação dada em casa, porque todos nós temos que entender que educação vem de casa, e hoje em dia há pais que colocam toda essa carga em cima da escola e logicamente isso não dá certo. O papel dos pais não deve ser substituído pela escola, de forma alguma. São papeis diferentes e que todos nós devemos ter consciência disso. Esse é o início de grandes problemas.

Capítulo 2 – De onde vem à escola que temos hoje: a longa luta por uma escola aberta a todos É mostrada como era a educação antigamente, que passou de aprender pela própria experiência a ser um método de aprendizado/ensino; pessoas começaram a se especializar na transmissão do saber. Essa transmissão do saber era reservada aos nobres e depois passou a atender à burguesia. Os principais temas aprendidos eram a moral e religião. A escola foi forçada a se modernizar na época do desenvolvimento industrial, pois requeria um número muito maior de quadros técnicos e científicos. A burguesia também começa a querer que a massa trabalhadora tivesse intuição, pois assim eles seriam “educados” para tornarem-se bons cidadãos e trabalhadores disciplinados. Mesmo assim, as escolas eram distintas, havia a escola para o “povo” e a escola para