Psicologia

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Há uma crescente preocupação com a monitoração da produção científica no plano internacional - e o Brasil não é exceção. Nessa direção, estudos têm procurado situar o Brasil na cartografia da produção científica mundial, abrangendo questões como a dispersão-concentração da produção e discrepância das diversas áreas de conhecimento entre outras (Braun, Glänzel & Schubert, 1985; Castro, 1985; De Meis & Leta, 1996).

Conquanto não haja uma identidade entre produção científica e publicação, é fato internacionalmente acatado que dois dos principais parâmetros para a mensuração do vigor científico de uma determinada área são o volume de artigos publicados em periódicos indexados em bases de dados de prestígio e o número de citações que recebem, registrados nesses mesmos veículos.

A adoção desses parâmetros coloca, contudo, algumas questões de difícil equacionamento, tais como os critérios utilizados pelas bases de dados, a língua na qual os trabalhos são produzidos, a concentração de conhecimento em nações economicamente mais desenvolvidas, entre diversas outras. Esses problemas se potencializam se considerarmos o caso de nações periféricas – como é o caso do Brasil, e de áreas do conhecimento situadas dentre as chamadas soft sciences – como é o caso da Psicologia.

De fato, a literatura registra que cerca de 70% dos periódicos latino-americanos não estão incluídos em nenhum indexador, redundando em uma baixa visibilidade (Gibbs, 1995). Ademais, as tentativas de avaliação dos periódicos nacionais têm evidenciado um conjunto de aspectos problemáticos, como a irregularidade na publicação e distribuição das revistas, a falta de normalização dos artigos e das revistas e a ausência de corpos editoriais e de consultores qualificados (Krzyzanowski & Ferreira, 1998).

No que tange à Psicologia, os poucos estudos específicos que têm sido realizados sobre a produção de conhecimento no Brasil e registrados na literatura (Aguiar Netto, 1988; Matos, 1988) apontam a

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