Psicologia

2406 palavras 10 páginas
O Livro um inicia com uma discussão entre Sócrates e Glauco sobre as vantagens e desvantagens da velhice. Deste assunto, passa-se ao tema principal de todo este livro, que de certo modo, também está presente na obra toda, a saber: sobre a virtude da justiça. Diante do que diz Polemarco, que a justiça consiste em fazer o bem aos amigos e o mal aos inimigos, Sócrates responde que é necessário antes, distinguir entre os verdadeiros e os falsos amigos e inimigos, pois as aparências podem enganar. O homem justo deve realmente agir como tal e não apenas parecer. Neste ínterim, Trasímaco entra no diálogo desafiando Sócrates a uma resposta diante do argumento segundo o qual a justiça consiste no interesse do mais forte, ou seja, daquele que detém o poder. Sócrates refuta esta tese, com um discurso sobre as diversas artes existentes, afirmando que cada uma não defende o próprio interesse, mas o interesse daqueles que dela aos quais está destinada. A justiça, como arte, é um bem para os outros, não para si. E quem não age assim, é um mercenário. Trasímaco passa a defender a superioridade da injustiça sobre a justiça, afirmando que esta se identifica com a virtude, ao que Sócrates recusa, com o argumento de que a injustiça enfraquece a ação humana pelas discórdias que gera naqueles que a praticam. Termina o livro afirmando que somente o indivíduo que possui a justiça é feliz.
No Livro dois, os amigos de Sócrates, Glauco e Adimanto, desejando que este aprofundasse seu argumento sobre a justiça, fingem estar do lado de Trasímaco e propõem duas teses como desafio àquela que Sócrates acabara de defender sobre a justiça. O primeiro, Glauco, distingue três possíveis categorias de bem: os que são desejáveis por si mesmos, os que são desejados pelas vantagens que proporcionam e os que se desejam apenas por suas vantagens. Segundo Glauco, na opinião daqueles de quem está se fazendo porta voz, todos almejam apenas esta terceira categoria. Para Sócrates, porém, a justiça se encontra

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