psicologia

2878 palavras 12 páginas
A RELAÇÃO MÃE-BEBÊ E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL REGINA MORIZOT *

Resumo
Neste trabalho, as experiências afetivas precoces, no período pré-verbal, e mais especificamente, sua interferência no desenvolvimento emocional são discutidas. Os prejuízos ocasionados por "falhas" na relação mãe-bebê ou por desvios das relações objetais vão se manifestar através de uma constelação de sintomas, entre eles, alguns distúrbios da fala e da linguagem, do corpo e do movimento. Partindo desta premissa, são revistos alguns postulados de autores que enfatizam a importância e a compreensão desta forma de comunicação inicial, sob o prisma teórico, terapêutico e profilático. Como conclusão, são apresentadas algumas reflexões sobre a prática clínica com crianças nas áreas de fonoaudiologia e psicomotricidade, entrelaçando caminhos, ampliando horizontes em busca de novos paradigmas.
Os primeiros anos de vida, sem qualquer sombra de dúvida, constituem um marco fundamental no desenvolvimento da personalidade. A compreensão dos meios e canais de comunicação mãe-bebê, através das relações precoces, contribui para elucidar alguns transtornos posteriores da comunicação e da psicomotricidade, cuja etiologia nem sempre é bem definida. Os "desvios", neste período inicial de vida, por relações inadequadas ou insatisfatórias, nos levam a repensar a abordagem profilática e terapêutica de crianças, relevando o período pré-edípico.
Freud, cuja obra constitui um dos grandes acervos da humanidade, não se deteve nesta experiência primitiva. Isto, porém, não o impediu de delinear o tema, abordado em um trabalho póstumo, "Projeto para uma Psicologia Científica" (1895) (9) e nos "Três Ensaios para uma Teoria da Sexualidade" (1905) (8), ao afirmar que o bebê nasce totalmente dependente dos cuidados maternos, com os quais forma uma unidade absoluta.
Estava lançada a pedra fundamental, que levou seus discípulos e seguidores a aceitar o desafio, e pesquisar a importância de

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