Psicologia e Oncologia
RESUMO
O artigo apresenta as relações entre a Psicologia e a Oncologia. Apresenta as características, as diferenças e o diálogo possível entre elas, mostrando o papel desejável deste profissional e seus desafios práticos frente a esta patologia.
Palavras-chave: Psicologia; Oncologia; Prática.
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objetivo fazer as relações entre a psicologia e a oncologia, descrevendo as suas inter-relações e a atuação deste profissional frente a esta patologia. O conceito de oncologia segundo o dicionário Globo (1993) significa “estudo ou tratado dos tumores” (Do grego ogkos + logos). Popularmente esta patologia recebeu o nome de Câncer (do latim caranguejo), pois há uma certa semelhança das veias ao redor do tumor externo e as patas do crustáceo. De acordo com o Ministério da Saúde, câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo se espalhar para outras partes do corpo, ou seja, estas doenças ocorrem pela alteração na divisão celular. Ela se classifica em alguns tipos: carcinoma, que atacam as células epiteliais; o sarcomas, que são as malignidades nos músculos, ossos e cartilagens; os linfomas, que se formam no sistema linfático; as leucemias, que atacam os tecidos sanguíneos e formadores de sangue, como a medula óssea, dentre outros. Segundo o Instituto Nacional do Câncer - INCA (desde 1995) no Brasil o câncer é tido como a segunda causa de morte por doença, e deve ser analisado como um problema de saúde pública, pois atinge pessoas de todas as idades e em todos os países, sendo responsável pelo óbito anual de cerca de 6 milhões de pessoas (INCA, 2000). Esta doença é definida como uma enfermidade multicausal crônica, e também é socialmente percebida como sinônimo de sofrimento e morte e segundo TEIXEIRA e PIRES (2010, p. 41-42),
Alguns estudos revelam que há