Psicologia e justiça- a pratica da psicologia juridica

1911 palavras 8 páginas
RESUMO
A Psicologia jurídica tem como trabalhos desenvolvidos pelos psicólogos que atuam nas instituições judiciárias. Faz-se uma pequena abordagem das questões relativas ao trabalho com as crianças, os adolescentes, as famílias e os loucos nestas instituições, destacando em cada um seus pontos específicos. Por fim, aborda-se a possível contribuição da psicologia para a reflexão sobre o exercício da magistratura. A relação entre os saberes construídos pela Psicologia, o Direito e as práticas judiciárias é muito antiga, mas ainda pouco conhecida no Brasil. A Justiça moderna erigiu-se em cima dos ideais revolucionários da liberdade, da igualdade e da fraternidade. A democracia é a sociedade dos cidadãos e estes são assim considerados quando lhes são reconhecidos alguns direitos fundamentais. O discurso sobre a cidadania caminhou até o ponto de se pensar o "cidadão do mundo", cujo primeiro anúncio foi a Declaração dos Direitos do Homem. Entretanto, de acordo com Bobbio (1992:9), "a única coisa que até agora se pode dizer é que são expressão de aspirações ideais, às quais o nome "direitos"serve unicamente para atribuir um título de nobreza. Apesar disto, não se pode negar que as regras de convivência humana, bases da lei e do Direito, foram se complexificando e absorvendo, cada vez mais, contribuições dos mais diversos campos do saber.

INTRODUÇÃO

Os órgãos legislativos e judiciários, tendo como meta o ideal da Justiça, incorporaram nos seus procedimentos noções e conceitos de outras áreas do conhecimento, o que transformou as práticas destes órgãos.
Constituiu-se então uma nova área de prática dos psicólogos: a psicologia jurídica. Denominação ampla e pouco definida, a aplicação da psicologia ao espaço jurídico ainda suscita desconfianças e incômodos. Afinal, por que a Justiça precisa do trabalho do psicólogo ?
A primeira resposta a esta questão remete às primeiras formas de aplicação do saber psicológico à instituição judiciária. Historicamente, a primeira

Relacionados

  • 1º Texto-Produções de novos saberes no encontro entre Psicologia, Justiça e Educação.Livro- Psicologia na prática jurídica – a criança em foco. 1)
    439 palavras | 2 páginas
  • PSICOLOGIA DISSERTA O
    2153 palavras | 9 páginas
  • Psicologia jurica
    1245 palavras | 5 páginas
  • 2AulaFormasdeatuaodopsiclogonareajurdica_20150828145828 1
    1672 palavras | 7 páginas
  • Psicologia Juridica
    1072 palavras | 5 páginas
  • Psicologia juridica
    1254 palavras | 6 páginas
  • Reflexões sobre psicologia jurídica e seu panorama no Brasil
    1259 palavras | 6 páginas
  • Artigo psicologia e justiça
    1094 palavras | 5 páginas
  • Psicologia juridica
    6956 palavras | 28 páginas
  • Historia da Psicologia Juridica
    1219 palavras | 5 páginas