Psicologia e Gestão de Pessoas
A leitura do capítulo nos traz considerações a cerca de como ao longo do tempo
surgiram novas possibilidades para escolha ocupacional. No decorrer da antiguidade, do
Império Romano e da idade Média não existiam possibilidade alguma para a escolha de qual
trabalho exercer, pois não havia mobilidade social e as ocupações e lugares de cada indivíduo
eram transmitidos hereditariamente, onde a seleção para ocupação de algum cargo era feita
através da avaliação de capacidades físicas, e principalmente socioeconômica.
No Renascimento ocorreram algumas modificações quanto às seleções de indivíduos
para o trabalho, onde o critério para seleção passa a ser, conforme as capacidades e
especialidade que cada ser humano apresenta. Posteriormente com a Revolução industrial,
e a criação de novas ocupações, a seleção ocupacional tornou-se ainda mais necessária e
passando a ser realizada pela observação do trabalhador no exercício de sua função, através de
teste de capacidade e depois a observação organizada da eficiência do trabalhador que estava
em um período de experiência.
A primeira concepção da Gestão de Pessoas, inserida no campo da Psicologia, era
baseada na Administração Científica e na Psicologia Diferencial e experimental, passando
a ser nomeada como Psicologia aplicada ao trabalho, tendo como função a aplicação de
conhecimentos da Psicologia geral para auxiliar no bom funcionamento das fábricas, isto é,
adequar ou ajustar o homem à ocupação. Desse modo, caberia a Psicologia tornar a relação
indivíduo – trabalho como um processo harmonioso e feliz, sem conflitos e insatisfações, não
podendo questionar o processo de organização dessas realizações, pois eram considerados
como uma realidade dada, que não poderia ser contestada, ou seja, a Psicologia Aplicada ao
Trabalho buscava identificar características nos