Psicologia (vigotsky) x animais
Diferentemente dos animais, que segundo Vigotsky não possuem funções superiores por não terem vida social ou cultural, por mais que as necessidades do homem sejam primitivas, elas sempre serão socializadas e vistas num âmbito histórico e cultural.
No momento em que o animal come, ele busca tão somente o reabastecimento de sua energia, seguindo apenas o extinto de alimentação. Já nos humanos, temos a opção de escolher o que queremos para recompor nossas energias, sendo que essa opção depende do meio que se vive*.
No reino animal, cada individuo sabe instintivamente o que deve fazer e vive tão somente para exercer essa função, no momento em que deixa de fazer tal ação é banido ou morto. Os humanos por sua vez, o meio determina seu papel na sociedade, porém no momento em que o homem não está satisfeito com seu papel assumido perante a sociedade, condizendo com suas necessidades, ele tem a condição de alterar seu papel, porém a sociedade dará uma “resposta”, permitindo ou não sua mudança e/ou desenvolvimento.
As próprias necessidades básicas do ser humano, como alimentar-se, e se reproduzir, diferente do que é feito no mundo animal, essas ações fundamentais são vistas em um contexto social e histórico, podendo ser julgadas de maneira positiva ou negativa dependendo do ato cometido, tendo que, portanto, ser racionalizada antes de executada. Todas as ações dos ser humano são vistas sob dois pontos de vistas, diferentes porém complementares. O ponto de vista de “Como se faz algo” diz respeito a cultura a qual o ser humano esta sujeito no seu ambiente de convivência e o “Porque se faz algo” condiz com a historicidade de tal ação.
Como já falado anteriormente, os animais sabem por instinto, quais ações devem tomar em cada situação de sua vida, levando essa informação em conta, logo se deduz que eles não precisam necessariamente da convivência com seus semelhantes para aprender o básico para sua sobrevivência. Segundo