Psicologia social

INTRODUÇÃO

Temos entendido o ser humano como um ser social e, naturalmente, um ser que é permanentemente socializado, ou seja, um indivíduo que já nasce em uma sociedade que se comunica, se relaciona, ao passo em que vai percebendo a necessidade de aprender a conviver com o próximo, respeitando as diferenças, crenças e particularidades. Ele precisa dos outros para sua própria sobrevivência. Significa dizer que esse mesmo indivíduo passa a fazer parte de uma sociedade que, quer queira ou não, o controla nas suas ações diante de um grupo. Assim sendo, trata-se de um processo de interação social, a começar no seio da família, prosseguindo para um aprendizado que possibilitará seu ingresso em outros grupos sociais.
Os processos grupais, temática do presente trabalho, é uma área da psicologia social em que se explica uma série de fenômenos que atua individualmente sobre as pessoas, bem como a partir do momento em que um grupo se estabelece. “São fenômenos psicossociais cujo ambiente natural e característico de ocorrência é o grupo psicológico”. (RODRIGUES, p. 479)

Grupo psicológico é aqui considerado como sendo integrado por pessoas que se conhecem, que procuram objetivos comuns, possuem ideologias semelhantes e interagem com freqüência. (RODRIGUES, p. 479) Discorreremos, a seguir, dois métodos de comportamento grupal: o método sociométrico de Moreno e o método de observação de Bales. Na sequência, alguns processos grupais tais como coesão, coalisão, comunicação, formação de normas, liderança, status e papel.

MÉTODOS DE ESTUDO DE COMPORTAMENTO GRUPAL

O método sociométrico de Moreno

Trata-se de um método idealizado por J. L. Moreno, para a verificação de preferências existentes de pessoas de um determinado grupo em relação a outras pessoas de outro grupo.
Valendo-se de uma representação gráfica, cujo nome é sociograma, é possível verificar como estão as relações sociais em suas mais variadas formas como ambiente de trabalho, ambiente escolar,