Psicologia Social

891 palavras 4 páginas
A Psicologia Social, até o início dos anos 1960 parecia que daria respostas a todos os problemas sociais, mas foi atravessada por uma polêmica em torno de seu caráter teórico e ideológico, ocasionando uma crise. Tal crise foi devida tanto à sua metodologia como às formas de teorização utilizadas, pois a Psicologia de até então não havia desenvolvido uma base sólida de conhecimentos estruturada na realidade social e nas vivências cotidianas. Sua teorização era centrada, segundo Krüger (1986), no cognitivismo
(relevo aos fatores cognitivos do indivíduo), no experimentalismo como método de pesquisa, no individualismo (ou seja, na análise dos fenômenos sociais a partir da perspectiva do indivíduo), no etnocentrismo (já que este modelo de indivíduo era o estabelecido na cultura norte-americana), no uso de microteorias (ou seja, na investigação de micro-espaços do social) e, finalmente, na perspectiva a-histórica, já que o "homem" estudado através destes diversos invólucros seria um homem presente em todos os tempos e espaços. Para superar a crise, segundo Bonfim (2003a), seria necessário buscar uma maior e mais cuidadosa produção de conhecimento, discutindo as questões ideológicas, elucidando os conflitos sociais, analisando as diferenças individuais, grupais e comunidades e questionando seu papel político.
Assim, a crise teórica de caráter internacional que aconteceu nesse período residiu em grande parte nas dúvidas sobre o método experimental e sobre a sua adequação à complexidade e exigências do objeto de estudo, pois, as regras do comportamento humano, contrariamente às das ciências naturais, não podem ser estabelecidas definitivamente, porque elas se alteram em função das circunstâncias culturais e históricas.
Desse modo, as investigações deveriam estender-se do individual para o social, levar em conta o político e o econômico, no sentido de se obter uma compreensão apropriada da evolução da psicologia contemporânea e

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