psicologia social

REUMO DO TEXTO – ONDE OS DESREGRAMENTOS ESTÃO

Em 1793, uma revolução ocorreu nos asilos de loucos. Philippe Pinel se tornou um dos médicos mais influentes de Paris por defender a reabilitação dos loucos. Ele estava convencido que pessoas não incuráveis se puderem ter acesso ao ar e à liberdade. Em seus diagnósticos ele fazia uma classificação dos casos em causas orgânicas ou funcionais. Orgânico seria proveniente de alguma lesão no cérebro, por exemplo, e funcional estaria relacionado com as circunstâncias de vida. Essa distinção deve ser extremamente cautelosa, evitando por todos os meios sugerir que alguns distúrbios mentais são ataques ao cérebro e outros à mente, já que tanto as desordens mentais como a ordem mental refletem o funcionamento do cérebro.
Todos nos vivenciamos tristeza e preocupação de vez em quando. Mas quando estas se tornam excessivas e inadequadas diante das circunstâncias, deslizamos das emoções normais para as patológicas. Segundo a concepção freudiana, a neurose resultava de uma defesa parcialmente vitoriosa contra a ansiedade. Contudo, no modelo subsequente, até mesmo a psicose passou a ser vista como resultante da ansiedade. Hoje os profissionais de saúde mental dispõem de uma coleção estonteante de categorias de diagnóstico.
Ansiedade e medo constituem reações diante de uma situação efetiva ou potencialmente efetiva, porém a ansiedade provém de nosso íntimo e o medo do mundo externo. Não são problemas patológicos, só passam a ser a partir do momento que impedem a vida normal. O DSM inclui além das neuroses de ansiedade, pânico, fobia, distúrbio de estresse pós-traumático (PSTD), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e ansiedade generalizada. Fobia é o medo excessivo, desvinculado de uma ameaça real, de estímulos ou situações específicas. Crises de pânico são períodos descontínuos de ansiedade e desconforto intenso que não têm relação com estímulos ou situações externos específicos. O PSTD apresenta ansiedade profunda produzida por