Psicologia, Políticas Públicas e Saúde do Trabalhador.
Em Psicologia, Políticas Públicas e Saúde do Trabalhador, texto retirado da “Revista Entre Linhas – Psicologia e Políticas Públicas” destaca-se que um ambiente de trabalho saudável consiste na conjugação de alguns fatores. Exemplos deles é a comunicação, o incentivo ao desenvolvimento profissional e pessoal, fornecimento de equipamentos (EPIS), ergonomia adequada, prevenção de acidentes de trabalho, incentivo à participação dos trabalhadores em atividades saudáveis, valorização profissional, entre muitos outros. A prevenção no ambiente de trabalho proporciona maior segurança para o trabalhador, melhora a qualidade de vida e bem-estar no ambiente de trabalho, auxilia na construção de espaços de diálogo entre os trabalhadores e empregadores e incentiva os trabalhadores a cuidarem da sua saúde física e emocional.
Dessa forma, a Saúde do Trabalhador adota uma visão da relação entre o trabalho e o processo de saúde-doença. Nela o biológico e o psiquismo interagem, cujo desequilíbrio pode gerar sofrimento, adoecimento, transtornos, acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. Trata-se de uma área da Saúde Pública que, a partir da Constituição Federal de 1988, integra o direito universal à saúde e suas ações são de competência do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Psicologia, enquanto ciência e profissão têm muito a contribuir para a saúde do trabalhador, e deve estar inserida neste âmbito atuando sobre as estruturas e os processos que organizam o ambiente de trabalho. Através do campo do saber e das práticas psicológicas, será possível compreender a ocorrência dos problemas de saúde física e mental nas condições e contexto de trabalho, optando por medidas de promoção, prevenção e vigilância.
Esta área exige um olhar sobre o ser humano, na forma pela qual o mesmo está inserido em seu ambiente de trabalho. Com isso, é preciso conhecer a subjetividade de cada individuo os significados e atribuições no