Psicologia Organizacional

1. INTRODUÇÃO
“A Psicologia Organizacional é uma área de aplicação dos princípios e métodos psicológicos no contexto do trabalho.” (ZANELLI, 2002, p. 24).
De acordo com Spector (2010) a Psicologia Organizacional surgiu nos Estados Unidos praticamente junto com a Psicologia. Os primeiros trabalhos na área foram realizados por profissionais que aplicaram os “novos princípios da Psicologia para resolver problemas em organizações.” (SPECTOR, 2010. p. 13).
O foco nessa área surgiu a partir de estudos para resolver problemas em organizações, aplicar testes psicológicos nos trabalhadores, verificar a produtividade de funcionários e saber como escolher quais estão aptos às atividades (seleção), enfim observar e compreender o ambiente como um todo. (SPECTOR, 2010).
Foi também utilizada na Primeira Guerra Mundial ao utilizar testes psicológicos para verificar aonde colocar cada soldado, de acordo com a aptidão que tinham para as funções. (SPECTOR, 2010).
A Psicologia Organizacional foi conquistando seu espaço na mesma proporção em que as organizações ganhavam maior porte. De início a preocupação dos psicólogos era relacionado à produtividade dos trabalhadores, e até criaram-se empresas de consultoria de psicólogos para oferecer serviços às organizações. Com a Segunda Guerra Mundial, a atenção voltou-se não somente para a produtividade, mas também para a “seleção de soldados, a colocação deles em diferentes trabalhos, treinamento, aspecto moral, avaliação de desempenho, desenvolvimento de equipes e projeto de equipamentos.” (SPECTOR, 2010, p. 17).
Segundo Spector (2010), a Lei dos Direitos Civis de 1964 impulsionou o campo da Psicologia Organizacional, pois defendia os direitos dos trabalhadores, proibindo a discriminação dos mesmos, trazendo para campo os psicólogos que buscavam formas de eliminar a discriminação no trabalho.
De acordo com Spector (2010) para ser um psicólogo organizacional é preciso obter uma pós-graduação, um mestrado, enfim algo além da graduação.