Psicologia infantil

1003 palavras 5 páginas
Propondo-me aqui a abordar as manifestações clinicas e as dificuldades técnicas inerentes ao tratamento psicanalítico dos transtornos da identidade sexual na infância, parece-me que poderei tornar mais útil a minha exposição principiano por um exame critico dos critérios a que recorremos para o estabelecimento deste diagnostico, em vez de unicamente elencar, de forma talvez redundante, os sinais fenomênicos por meio dos quais esse quadro clinico costuma expressar-se.

Sendo o conceito de identidade de gênero e a descrição do seu processo constitutivo dentro do desenvolvimento psicossocial aspectos com os quais suponho que estejamos já suficientemente familiarizados, determe-ei especificamente no que se convencionou chamar “distúrbio” ou “transtorno” de gênero, com traduções propostas ao inglês gender disorder. O diagnostico de Transtorno de Identidade de Gênero na Infância faz parte da classificação proposta pelo DSM (IV), não constando com esta denominação na ultima edição do CID (10), que traz como alternativa diagnostica o Transtorno de Identidade Sexual na Infância, para o qual se utiliza, entretanto, diretrizes clínicas bastante similares.

Alem de certos requisitos diagnósticos que são constantes numa classificação e na outra não, observa-se que os critérios demonstram ser eventualmente conflitantes. Um exemplo disto pode ser observado no que se refere à presença ou ausência de sofrimento, na criança, como uma comum decorrência do transtorno.

No primeiro caso (DSM), parece haver referência a alguma forma de sofrimento primário ou egodistônico intrapisiquicamente determinando, enquanto no segundo caso (CID) o sofrimento imediato ou conflitivo esta ausente, sendo apontado como consequente a um desajuste entre as idiossincrasias da criança e a expectativa ambiental; a criança estaria, portanto, sintônica com seu próprio desejo de orientação.

Se estamos aqui pretendendo penetrar na essência das configurações psíquicas comumente

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